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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Mais de 300 prefeituras baianas estão em situação fiscal crítica



Das 361 prefeituras baianas analisadas pelo Índice Farjan de Gestão Fiscal IFGF 2013, 330 são considerados difícil ou critica. As gestões foram classificadas como C e D, as mais baixas, nos exercícios ficais de 2011.
Uma em cada cinco das administrações estão na classe D na avaliação do indicador quanto aos tributos arrecadados pela sociedade e como são administrados pelas prefeituras. Além disso, 68 administrações estão entre as 500 piores do Brasil. E o número pode ser ainda maior, uma vez que 56 prefeituras não apresentaram os dados à Secretaria do Tesouro Nacional (STN) até o último mês de junho.
Dentre os principais problemas apontados estão gastos com pessoal, dificuldade em administrar dívidas de anos anteriores e baixo índice de investimento. Entre as prefeituras baianas que se destacaram positivamente, o elevado índice de investimentos foi o principal fator comum.
Jonathas Goulart, especialista em desenvolvimento econômico da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), o IFGF aponta uma série de problemas de planejamento em prefeituras do Nordeste, que não estão apenas relacionados a uma má gestão e aponta a readequação do pacto federativo no país.
“Está muito claro que o modelo atual estimula os municípios à inércia. Basta ter população e emancipar uma área, sem necessidade de arrecadar para ter acesso aos recursos”, disse. Maria Quitéria Mendes, presidente da União dos Municípios da Bahia, o perfil dos prefeitos deve ser mais técnico do que político.


*As informações são do jornal A Tarde

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