Das 361 prefeituras baianas analisadas pelo Índice Farjan de Gestão Fiscal IFGF 2013, 330 são considerados difícil ou critica. As gestões foram classificadas como C e D, as mais baixas, nos exercícios ficais de 2011.
Uma em cada cinco das administrações estão na classe D na avaliação do indicador quanto aos tributos arrecadados pela sociedade e como são administrados pelas prefeituras. Além disso, 68 administrações estão entre as 500 piores do Brasil. E o número pode ser ainda maior, uma vez que 56 prefeituras não apresentaram os dados à Secretaria do Tesouro Nacional (STN) até o último mês de junho.
Dentre os principais problemas apontados estão gastos com pessoal, dificuldade em administrar dívidas de anos anteriores e baixo índice de investimento. Entre as prefeituras baianas que se destacaram positivamente, o elevado índice de investimentos foi o principal fator comum.
Jonathas Goulart, especialista em desenvolvimento econômico da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), o IFGF aponta uma série de problemas de planejamento em prefeituras do Nordeste, que não estão apenas relacionados a uma má gestão e aponta a readequação do pacto federativo no país.
“Está muito claro que o modelo atual estimula os municípios à inércia. Basta ter população e emancipar uma área, sem necessidade de arrecadar para ter acesso aos recursos”, disse. Maria Quitéria Mendes, presidente da União dos Municípios da Bahia, o perfil dos prefeitos deve ser mais técnico do que político.
*As informações são do jornal A Tarde
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